Vinte e poucos anos...


20 anos sem o muro de Berlim, 20 anos sem a união dos meus pais. 20 Festas de Natal e Ano Novo em que a menina se vestiu de mulher, de menino, de irmã-marida da mãe, filha-esposa do pai, irmã-mãe dos irmãos e do que mais precisou ser.


Acho que a nossa infância molda o nosso carácter. Percebo que tudo que eu tive que aprender para sobreviver e me "virar" tornam a pessoa que eu sou, ou, muitas vezes a que eu tento não ser (risos). Claro que a experiência de vida nos molda, nos ensina, mas também nos desensina certas vezes, e, para não sofrer tais traumas e estigmas encarnados no preconceito social em que nos colocamos, abrir a mente para um espírito de aprendiz é fundamental.


O fato, é, que cada um nasce de um jeito ou de outro, diferente e único mesmo!

Tão diferentes somos meus irmãos e eu! E os pais? já cheguei a pensar que havia nascido e sido adotada (verdade!). Tudo porque não é fácil aceitarmos as diferenças...se tudo fosse do nosso jeito seria melhor, pensamos sempre assim.


Mas não é!



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