Devora-me!


Liberte os seus demônios internos
enquanto nossa calma se enlaça
deixe que se faça viver ao morrer
como tú faz com a minha alma

Os fantasmas fugiram
sentiram medo de nós dois,
Sua alma acariciando meu rosto
O coração sai do túmulo depois

Os meus monstros contemplam a ti
sua beleza pura que os afugentam de mim

Meus olhos te olham firmes e temem sua delicadeza
como a fúria de um quieto instinto da natureza

Em ti, o paraíso eu mesma encontro

E, todos os anjos que não conheço são você.
Essa noite eu não consigo dormir
de olhos fechados eu posso te ver melhor,

Seu espírito na calada da noite
percorre meu corpo
sinto sua respiração no pescoço

Suas presas me mordem me rasgam
dilacerando as mais profundas sombras
da minha escuridão, e em meu ser,
você atravessa a pele, até devorar a minha alma


O meu coração acelerado
inflama dores
fúrias sentimentais ...
contraditórias...

Por tudo que eu já vivi
nenhuma experiência igual
Eu ainda sentia me humana
agora sou imortal

agonia eterna,
Queimando ...
Gritando...
por ti

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