
Vestida como donzela caçadora, percorro e sigo selvagem em meu cavalo negro, corro sem saber para onde ir, sigo o contrário do vento, ajo como quero agir, até sentir o NORTE em mim...
Acho-me no final no sul dessa partida, fico enlouquecida pois você ainda esta lá? Fugir talvez seja uma alternativa, atormentada já não posso durmir, as forças vão cessando... cedendo ao corpo, a mente, apaga! Acordada eu sonho...nestas surrealidades me perco na luz que vejo em seus olhos.....Olhos sinistros que me causam medo e espanto! O desejo alucinado de entender, os porquês desse oceano entre nós, me fazem andar por entre florestas escuras e acinzentadas, manchada de sangue e chocolate eu te vejo, como uma sombra no vale dos mortos que a minha mente (viva) ainda, entalha. O bronze de sua pele reluzido pela lua, um amarelo-dourado entre o mundo preto e branco, faz-se por minutos de pensamentos bons em nós dois uma paz fria......essa tristeza invade o peito, gélida e mórbida lembrança individualista....
Somente a solidão nos faz emergir em um nível espiritual de Perdão consciente.









