Universo Interior...


Vestida como donzela caçadora, percorro e sigo selvagem em meu cavalo negro, corro sem saber para onde ir, sigo o contrário do vento, ajo como quero agir, até sentir o NORTE em mim...

Acho-me no final no sul dessa partida, fico enlouquecida pois você ainda esta lá? Fugir talvez seja uma alternativa, atormentada já não posso durmir, as forças vão cessando... cedendo ao corpo, a mente, apaga! Acordada eu sonho...nestas surrealidades me perco na luz que vejo em seus olhos.....Olhos sinistros que me causam medo e espanto! O desejo alucinado de entender, os porquês desse oceano entre nós, me fazem andar por entre florestas escuras e acinzentadas, manchada de sangue e chocolate eu te vejo, como uma sombra no vale dos mortos que a minha mente (viva) ainda, entalha. O bronze de sua pele reluzido pela lua, um amarelo-dourado entre o mundo preto e branco, faz-se por minutos de pensamentos bons em nós dois uma paz fria......essa tristeza invade o peito, gélida e mórbida lembrança individualista....

Somente a solidão nos faz emergir em um nível espiritual de Perdão consciente.

6 comentários:

Wally Jacobsen disse...

Pô, não é que vc escreve bem pra caramba... Parabéns!

MeMo disse...

adoro su forma de escribir :D

MeMo disse...

... hasta el momento no habia leído poemas suyos con un ambiente lugubre y oscuro como éste. Pero, tengo que decir que igual me gustan mucho. Adoro la forma como escribes, como contrastas las situaciones, por que aún en un
contexto tan sombrío, agregas un toque de luz y claridad "El bronce de su piel reluce por la luna, un amarillo-dorado entre el mundo negro y blanco"... en verdad me encanta.

Wally Jacobsen disse...

Anjo dos cabelos de anjo, quando vc aparecerá? Beijo.

Wally Jacobsen disse...

Vem cá, vc nasceu no século 14, lá por volta de 1315? O seu texto me remete a uma donzela perdida na floresta negra...

Alexotan disse...

é possível, em uma de minhas reencarnações...rs